Retomando o capítulo “A disciplina” da Michel Foucault e o capítulo “A invenção da psicologia social” pode-se perceber que há sim uma homogeneização dos pensamentos e sentimentos apesar da concomitante individualização sofrida pelos indivíduos. Observando bem todo pensam da mesma forma por alguns fatores: conteúdos veiculados nos meios de comunicação de massa, globalização, imposição da falta de respeito à alteridade e até mesmo ao biopoder. Entretanto, essa homogeneização não se estabelece apenas na sociedade de controle, mas também na disciplinar. Na segunda, através da docilização dos corpos e na primeira, através da disciplina investida para os sentimentos, pensamentos, desejos e etc.
Assim o controle exerce “formas cada vez mais sutis de assujeitamento, moldando nossos corpos não apenas do exterior, mas, sobretudo, do interior, através de uma homogeneização dos nossos modos de pensar, agir e sentir”. (SILVA, p.47). Entender que se homogeiniza é fácil, porem ela acontece concomitante com a suposta (ou não) individualização. Desde a sociedade disciplinar no século XVIII, com o proposto esquadrinhamento busca-se individualizar e com o incremento da sociedade de controle as pessoas são individualizadas de forma a manter o controle e a aumentar a competição inerente ao capitalismo. Daí surge a subjetivação capitalística em que se produz uma individualidade, com o objetivo de alcançar uma uniformidade. Os indivíduos são vistos como “conjuntos de indivíduos” o que representa a individualização concomitante com a homogeneização do pensamento.
É importante compreender eu essa homogeneização, como já foi citada, não se dá apenas com o fim da sociedade disciplinar até mesmo porque a sociedade disciplinar não acabou ela extrapolou os muros das instituições, se incrementou e se tornou a sociedade de controle.
Essa lógica disciplinar preservada tratará de encerrar desejos em ações estereotipadas e, assim desencadeia um processo de individualização da subjetividade, que forja a idéia de subjetividade privatizada posto que não haja singularidade real nessa subjetividade. Pois, produz uma “sociedade de normalização” (Foucault, 1999) que fabrica indivíduos “normais”, com padrões médios de comportamento exigidos pelo poder capitalista. Percebe-se assim, a verdadeira função da pretendida adaptação social, pregada pela psicologia científica do final do século XIX: normalização social.
Aqui vai gente minha tentativa de responder as questoões das meninas...não sei se tá muito confuso ou se tá certo...hihihi.mas..
=)