Em novembro desse ano acontecem as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Os republicanos já escolheram seu candidato, John Mc Cain. Os democratas decidem entre Hillary Clinton e Barack Obama.
John Mc Cain não representa nenhuma novidade. Obama além de ter o sobrenome “Husseim” é negro e filho de imigrante africano muçumano. Obama não usa o fato de ser negro para se promover, nem Hillary usa o fato de ser mulher. Ela não levanta a bandeira do feminismo, ele não faz discursos contra o racismo.
Independente de quem seja escolhido pra representar o partido Democrata, caso se eleja, será uma mudança. E essa mudança vai muito além do fato de um negro ou uma mulher se eleger presidente. Não seria a vitória de um negro, ou de uma mulher, seria a vitória de Hillary ou de Obama. Seria a vitória da igualdade que não levanta a bandeira da igualdade – isso sim é igualdade.
Mas realisticamente falando isso é um pouco difícil de acontecer. A igualdade não é tão igualitária assim. A modernidade não é assim tão moderna e tem medo de mudanças.
Referência:
CALLIGARIS, Contardo. Eleições Americanas. Disponível em:
< http://www1. folha.uol. com.br/fsp/ ilustrad/ fq1402200825. htm > , acesso em 14/02/2008.