RASTROS NO ORKUT: a produção de sentidos entre deletar e manter scraps
Marcus Vinicius de Jesus Silva (Bolsista PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Kleber Jean Matos Lopes (Orientador DPS/UFS) Andressa Almada Marinho Pontes(Bolsista Voluntário PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS, Herica Silva França(Bolsista Voluntário PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS), Ligia Carolina Oliveira Silva e Vanessa Araujo Souza Côrtes.
Esse trabalho analisa os modos de inscrição e de produção da subjetividade no ambiente da cibercultura na plataforma Orkut. Ante a intensa dimensão do uso desse programa entre brasileiros, dentre esses, todos os autores desse estudo, o mesmo estabeleceu-se como campo de observação e análise de movimentos e representações que se busca dar a si. Através (da aplicação) de 57 entrevistas realizadas no ambiente do próprio software Orkut, se busca entender os sentidos que usuários desse programa produzem ao administrar a seção de comentários disposta em cada endereço, tendo como condição de análise inicial, a manutenção ou não, das mensagens que recebem. Essa ação de exclusão ou de manutenção do comentário (recebido) é pensada como uma disposição que marca maneiras de operar na vida cotidiana, que se desdobram em pelo menos duas modalidades de experiências contemporâneas: uma que tem caráter individual, onde cada usuário busca formas de atender demandas que lhe são mais imediatas e requerem um sentido no presente, e uma outra marcada por um modo mais ampliado de entender como o Orkut se transforma, enquanto experiência coletiva, a partir do apagar ou manter as mensagens que recebe. Esses sentidos(,entretanto,) não definem campos opostos de significação. Ao contrário, marcam-se como fluxos articulados para a experiência cibernética, onde a diversidade no coletivo possibilita heterogeneidade na dimensão do singular, como apontam(estudos realizados por) Michel Foucault, Gilles Deleuze, Bruno Latour, Heliana Conde, Leila Machado e Virgínia Kastrup. Considerações iniciais dessa análise indicam uma modalidade de experiência no uso da plataforma Orkut, que empobrece semanticamente os modos de dizer de si para o mundo e perceber nesse mundo um dito distinto daquele que lhe parece próprio. A leitura dos discursos e a observação realizada nas páginas desses usuários apontam para uma ação que visa objetivar os sentidos, primando pela busca da identificação máxima com a informação mínima. Ação que reduz as possibilidades tecnológicas postas na plataforma Orkut, no que lhe confere importante fundamento social: encontrar, conhecer e fazer amigos. A ação de excluir os comentários deixados pelos amigos de Orkut, desdobra-se em movimentos de abreviação da experiência singular em sua dimensão semântica( e já se configura em comunidades do Orkut, voltadas para um procedimento de legitimar moralmente a ação de deletar as mensagens recebidas). Considerações preliminares permitem supor processos de afastamento gradual do uso da plataforma Orkut, como conseqüência do sentido particularizado que dela se faz ou se fez.
Marcus Vinicius de Jesus Silva (Bolsista PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Kleber Jean Matos Lopes (Orientador DPS/UFS) Andressa Almada Marinho Pontes(Bolsista Voluntário PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS, Herica Silva França(Bolsista Voluntário PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS), Ligia Carolina Oliveira Silva e Vanessa Araujo Souza Côrtes.
Esse trabalho analisa os modos de inscrição e de produção da subjetividade no ambiente da cibercultura na plataforma Orkut. Ante a intensa dimensão do uso desse programa entre brasileiros, dentre esses, todos os autores desse estudo, o mesmo estabeleceu-se como campo de observação e análise de movimentos e representações que se busca dar a si. Através (da aplicação) de 57 entrevistas realizadas no ambiente do próprio software Orkut, se busca entender os sentidos que usuários desse programa produzem ao administrar a seção de comentários disposta em cada endereço, tendo como condição de análise inicial, a manutenção ou não, das mensagens que recebem. Essa ação de exclusão ou de manutenção do comentário (recebido) é pensada como uma disposição que marca maneiras de operar na vida cotidiana, que se desdobram em pelo menos duas modalidades de experiências contemporâneas: uma que tem caráter individual, onde cada usuário busca formas de atender demandas que lhe são mais imediatas e requerem um sentido no presente, e uma outra marcada por um modo mais ampliado de entender como o Orkut se transforma, enquanto experiência coletiva, a partir do apagar ou manter as mensagens que recebe. Esses sentidos(,entretanto,) não definem campos opostos de significação. Ao contrário, marcam-se como fluxos articulados para a experiência cibernética, onde a diversidade no coletivo possibilita heterogeneidade na dimensão do singular, como apontam(estudos realizados por) Michel Foucault, Gilles Deleuze, Bruno Latour, Heliana Conde, Leila Machado e Virgínia Kastrup. Considerações iniciais dessa análise indicam uma modalidade de experiência no uso da plataforma Orkut, que empobrece semanticamente os modos de dizer de si para o mundo e perceber nesse mundo um dito distinto daquele que lhe parece próprio. A leitura dos discursos e a observação realizada nas páginas desses usuários apontam para uma ação que visa objetivar os sentidos, primando pela busca da identificação máxima com a informação mínima. Ação que reduz as possibilidades tecnológicas postas na plataforma Orkut, no que lhe confere importante fundamento social: encontrar, conhecer e fazer amigos. A ação de excluir os comentários deixados pelos amigos de Orkut, desdobra-se em movimentos de abreviação da experiência singular em sua dimensão semântica( e já se configura em comunidades do Orkut, voltadas para um procedimento de legitimar moralmente a ação de deletar as mensagens recebidas). Considerações preliminares permitem supor processos de afastamento gradual do uso da plataforma Orkut, como conseqüência do sentido particularizado que dela se faz ou se fez.
*tudo em vermelho foi retirado
420 palavras...ok?
vou levar impresso...
não sei se a forma que foram colocados os nomes tá certa.
inté
4 comentários:
hehehe Tou me sentindo num deserto...não vejo comentário quase nenhum...mas enfim...
Ah Marcus, tá ligadu que o início do Resumo para Iniciação Científica, tem um lance de colocar o seu nome primeiro e sua bolsa, em seguida do orienrador e só depois outros colaboradores e caso for tb colocar Bolsista, além da instituição em todos. ou seja, oq fiz no meu, meio q incompleto.
Não li seu resumo mas, se vc só tiroi isso, tá massa! Mas se fosse possível, bom manter q se legitimou nosso olhar sobre esse ato de deletar ou não, nas comunidades tb! até pq tá no Painel. Mas se o resto do pessoal não ahar necessário td bem. Valeu! Inté
P.S.: Preciso de opniões sobre o meu. Estou meio perdida...hehehe
lido... eu axei bom =)
sendo que vai ter que dimunuir mais, pq o nome do povo tah no modelo errado neh? =/// como Andressa falou!
eh isso
xero
=*
bom gente, hoje não vai dar para ler e comentar. Na segunda, depois de voc~es terem discutido, faço numa leitura e se for o caso, as modificações que achar necessárias. Na terça a gente conversa sobre e na quarta, os trabalhos podem ser inscritos.
Bom fim de semana para todos!
É MArcus eu não acho que a parte das comunidades é superfluo , mas como vc disse o resto me parece mais importante...
o máximo é 420 palavras é?
ixii tem que diminuir..vou ver se consigo fazer algo,mas tá fogo..
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