25 de mar. de 2008

ATA - Reunião 25.03.08

  • Arquivo de todas as entrevistas trancristas
  • Retorno a leitura de "Cartografias sentimentais" - Livro I

>Cap. I e II: Herica

>Cap. III a VI: Marcus

>Cap. VII a IV: Andressa

  • Discussão de novas propostas para o próximo Pibic
  • Presença: Andressa, Bruna, Helmir, Herica, Jade, João, Marcus, Rafaela.

PRÓXIMA REUNIÃO:

  • Mudança de horário - 8:30 hs
  • Apresentação do Livro I por Andressa, Herica e Marcus

Formas de enunciação midiática

São muitas as formas de se expressar, mas o texto de Rocha deixa claro que na mídia se predomina um tipo de linguajar que pretende manter um entedimento dentro de padrões compreensíveis, dentro de uma lógica maniqueísta, ou seja, daquela que mais nos habituamos na nossa história ocidental, a luta do bem contra o mal. Assim foi o exemplo retratado no texto sobre como se mencionou sobre o atentado do 11 de setembro, o ataque as torres gêmeas, que após tal fato suscedido, se procurou reterritorializar o desterritorializado, mas de que modo?
No final das contas, percebe-se que os discursos, por mais que se queira negar, são produzidos por agenciamentos coletivos de enunciação. São mútiplas vozes, tendências, uma construção histórica envolvida que produz por sua vez inevitavelmente modos de pensar e agir, ou seja, a subjetividade. A produção de territórios é convencionada pelo sentimento de se querer afastar o estranho e o caos e querer o reconhecível e normalizado. A intenção é de trazer a sensação de pertencimento a algo e daí se menciona no texto de Rocha os traços de rosticidade que se trata de um perfil de território que, no caso, tenderia a identificações com papéis ou funções estáveis. A mídia auxilia muito nessa produção de protótipos facilmente reconhecíveis.
No entanto, nos cabe saber que os territórios não são estanques ou naturais, são produzidos por forças e produzem multiplicidades, mas que a sociedade normalizadora tenta controlar. O interessante seria permitir que o pensamento fluísse das mais diversas formas, mas tende-se a manter as coisas como convém, sob controle.
Mas então, o autor nos faz questionar: do que adianta refletir sobre os agentes coletivos de enuciação que produzem subjetividade "se permaneceremos confinados ao que se produz no estrato linguageiro?". Bom, a subjetividade é produzida por mais do que apenas a linguagem, e o importante desse exercício de reflexão é perceber que nas práticas linguageiras que os agenciamentos funcionam melhor do que o sujeito de enunciação (que trabalha num plano das formas constituída, ou seja, para mera transmissão de intensidades determinantes de modos de sentir e agir) que faz da linguagem um instrumento que se diz apenas para informar e marcar representações, mas se sabe que a linguagem vai além, como disse Naffah Neto (apud, Rocha), ela pode afetar, ou seja, de "atualização de forças interpretantes que corporificam os acontecimentos".
P.S.: Tem também outras discussões que preferi não me aprofundar como as próprias enunciações sobre o caso do 11 de setembro que exemplifica no artigo e conceitos interessante como noções de espaço liso e estriado ( que queria saber mais...) e oposição entre molar e molecular ( que lembrou discussão de macro e micropilítica de Rolnik, acho que deve ter o mesmo raciocínio, né?) Inté
Comentários do texto: Agenciamentos coletivos de enunciação e discursos midiáticos - Décio Rocha