30 de jun. de 2007

PARECER DOS TRABALHOS - ABRAPSO

Galeeeeeeera, tenho duas notícas (uma boa e uma ruim, óbvio..): OS TRABALHOS FORAM ACEITOS NA ABRAPSO!! Mas vcs devem estar se perguntando - oSS trabalhoSS?? Pois é, como eu disse em alguma das reuniões, eu fiquei com medo do trabalho não ser aceito como sessão temática e mandei como pôster também!! Ou seja, a notícia ruim é pra mim, pois vou ter que virar em duas pra apresentar os DOIS trabalhos!! Pelo menos o pôster já tá pronto... hehehehe. Então é isso pessoal.... bjos e boa sorte pra mim...

28 de jun. de 2007

beber sólido e comer líquido



“Tudo contém sua negação, tudo contém sua contradição”

Algumas coisas podem parecer muito estranhas a nossa percepção cotidiana, entretanto há muitas outras coisas estranhíssimas que passam despercebidas. As vezes batem em nossos corpos e não fazemos questão alguma de compreendê-las, sequer de reconhecê-las.
Pois bem, acho que esse pessoal da Escola de Frankfurt tinha essa carta no baralho das suas análises e o Pedrinho Guareschi nos aponta isso em seu texto sobre a Comunicação e Teoria Crítica. O texto é curto, mas requer de nós um pensamento que não se entregue às brevidades.
Guareschi lembra que para Karl Marx, “as contradições presentes nas relações de produção maduras” teria por efeito imediato um processo de transformação da sociedade. Revolução social pela consciência das diferenças do viver.
Pois bem, essa promessa-proposta marxista não se deu. As pessoas continuaram cada vez mais a beber sólido e mastigar o líquido e nada de grandes revoluções pipocando pelo planeta. Aqui estamos falando dos primeiros anos do século XX, para se ter uma referência historiográfica.
Pois bem, é nesse cenário que aparece a Escola de Frankfurt propondo ampliar a leitura marxista da vida como ela se faz. Dizem os frankfurtianos que a “crítica radical da sociedade e a crítica da ideologia são inseparáveis”. Isso implica dizer que nada acontece por acaso ou mesmo automaticamente. Se é a liberdade que está em questão, deve-se ter em mente que a liberdade pura, essencial ou plena, é carta fora desse baralho. O mundo se pauta por interesse. Nada se dá desinteressadamente. É necessário para os frankfurtianos, principalmente os dá 1ª geração, tomar partido.
Neutralidades e imparcialidades não cabem na ação que busca transformar a realidade social. Não cabem por também não estarem presentes no pensamento e na ação daqueles que se fazem amigos do capitalismo, por assim dizer. Para a Escola de Frankfurt é preciso “livrar-se da falsa consciência e da coerção auto-imposta”.
Aparece assim na Teoria Crítica um sujeito que sofre para além da mais-valia. Essa frase pode parecer estranha, mas ela quer dizer que ser assaltado diariamente pelo patrão não representa o maior problema na vida do sujeito-trabalhador. Ele pode sofrer também por outros motivos, alguns até fabricados por ele mesmo. Desse modo a psicologia ganha espaço nas análises e proposições dos frankfurtianos.
Por isso Guareschi aponta que a novidade inicial da Escola de Frankfurt pode ser objetivada nesses dois pontos:
· Ampliação do conflito de classe.
· Desenvolvimento da noção de consciência e recuperação da questão da subjetividade.
Bom, desse capítulo, é importante falar também do conceito de Cultura Afirmativa do Marcuse e da Indústria Cultural em Adorno e Horkheimer. Logo falo deles, mas antes seria interessante conversar aqui sobre nossa experiência cotidiana em beber sólido e comer líquido e vice-versa. Abraço!

27 de jun. de 2007

Sobre quinta-feira, dia 5.

Oi gente, na reunião de ontem, decidimos que o próximo encontro seria, quinta, dia 5, a tarde aqui em cada. NÃO VOU PODER. Tinha um compromisso marcado e na hora ele não apareceu entre minhas lembranças. Pode ser na sexta ou na terça seguinte, que é o nosso dia oficial de encontros. O que acham?

25 de jun. de 2007

Capítulo I - A realidade da Comunicação




Além da preguiça(e das ressacas), deixei passar a discussão com o intuito de me aproveitar de coisas que foram ditas e coisas que estavam por ser ditas. E pelo visto vou ter muitas cartas para usar. O texto de Andressa está recheado de argumentos que me irão servir pra explicar o texto de Pedrinho Guareschi. E o que Vanessa mostrou sobre o behaviorismo também me ajudará.
No fichamento em tópicos antes feito, a construção da realidade aparece puxando toda a discussão. Falar dessa construção da realidade atrelada a comunicação envolve um problema de existência. A qual a comunicação possui o duplo poder: de fazer com que exista(se realize) ou fazer com que deixe de existir. Ao passo que uma determinada informação está sendo dita ela se faz existir e é claramente perceptível o poder da comunicação quando faz o contrário, algo que existia e estava em voga agora está não dito e aos poucos vai deixando de existir. Fazer uma realidade deixar de existir por ser silenciada é algo corriqueiro. No Brasil, é comum perceber interesses políticos de certos grupos, que controlam as informações, em dar maior destaque à cobertura de um evento esportivo a uma possível crise politica que possa atingir os seus interesses. E assim silenciando aos poucos consegue-se com que essa realidade passe a não existir e não existindo não lhe causará problemas.
Antes de continuar, atento aqui para uma passagem do texto de Andressa quando ela tava falando sobre indivíduos e sujeitos:
"...percebe-se uma realidade vista como universal, porém tida para cada um como pessoal e circunstancial, que é construída exatamente pela concepção de mundo difundida, através dos Meios de Comunicação. Estes enraizam cada vez mais tais "modos de subjetivação", "intensidades de vida", "desejos", que são os produtores e agenciadores de sentidos de real, compreendendo que o real se cria no social, ou seja, somos co-produtores de nossa realidades e não só meras vítimas iludidas. "
Os meios de comunicação difunde, sim, uma concepção de mundo. E dizer que o real se cria no social também está valendo. Porém, nem todo mundo produz sua própria realidade. Têm muitas vítimas iludidas, sem poder de crítica e sem ver no horizonte uma realidade que lhe seja própria.
Voltando a falar dos interesses atrelado a comunicação entra-se no terreno do poder. ”Quem detém a comunicação, detém o poder” e sendo assim; na construção da realidade, quem detém essa construção, detém também o poder. Poder esse sobre a existência das coisas, sobre difusão de idéias e sobre a opinião pública e sua criação. Aqueles que se sujeitam a esse poder são oprimidos. Já aos opressores cabe a tarefa de definir. Definir grupos sociais como sendo bons ou ruins. Subjugar tudo aquilo que lhe for prejudicial. Desmerecer tais coisas pelo fato ter o não o poder. Já que Andressa diz no texto dela que Foucault considera o poder como "um exercício, que se efetua, uma relação, que provoca resistências, porém nada fixo, mas sim com pontos móveis e transitórios que se distribuem por toda a estrutura social.". E sendo móvel ele pode estar aqui ou ali. Desse modo maleável o poder é barganha pra aqueles que o possui.
No final do texto de Vanessa ela ressaltou o quanto os autores do capitulo II se mostram preocupados com o uso das teorias psicologicas para o controle das classes não dominantes pelas dominantes:
Com isso, constatamos o uso e abuso desta teoria – bem como de outras – ao invés de “somente” contribuir, favorece a instrumentalização, da casta social dominante, que se utiliza dos meios de comunicação, para manter-se dominante e casta” (p.33).
Instrumentalizar a casta dominante é realmente o certo? Dar-lhes mais poderes para cada vez mais aumentar as diferenças sociais é justo?
Talvez ainda tenha o que falar...
=P

24 de jun. de 2007

REUNIÃO terça 26/06/07

O endereço da reunião da terça: Av. Augusto Franco (sendo que é mais conhecida por Rio de Janeiro, ou melhor dizendo, q tem a linha de trem), Residencial Morada das Mangueiras, 3500, Rua H, casa 15. Coloquei o mapa para ficar mais ilustrado, apesar dele ser antigo, pois como podem ver, o condomínio nem existia ainda. De qq forma fica como um certo guia...
Ao chegar a guarita, já terá uma lista com seus nomes, sendo então já liberado pra entrar sem ser necessário interfonar.
Qto aos ônibus que podem ser pegos: - vindo do Terminal Dia = Sol Nascente, Marcos Freire I/III, João Alves, Piabeta; - vindo do centro = Sol Nascente, João Alves (Os que mais confio...).
O horário estabelecido para reunão é de 14:30, ok?
Nos vemos galera... Inté