18 de jan. de 2008

Desmaterialização embriagada de Dionízio como forma apolínea de realidade

Li e disse isso:

O novo que olha para o velho para entender o que e como acontece? Nada disso. Mas sim, o novo que olha para o novo e visualiza: novas maneiras de se situar na realidade, novas relações... A desmaterialização.
Críticas são feitas, mas não àquilo que já se foi sim ao que se é. Há a busca de se explicar o caos dos novos tempos e, para isso, não há mais espaço para o passado, o que rege é o presente.
Regras sociais continuam a existir, mas agora o acaso entra em cena. Será ele o intermediador de encontros e não mais instituições ditadoras de morais e bons costumes. Determinismos, portanto, passam a não serem suficientes para que se estabeleçam relações.
O que hoje potencializa a convivência entre os homens é o virtual, enquanto que o orgânico é, a cada dia, desvalorizado. Simulações, os diversos papéis que se pode desempenhar através do ciberespaço instigam, atraem. A oferta de se experimentar múltiplas realidades fascina, não é verdade?

A desmedida e medida, o desequilíbrio e o equilíbrio, enfim, Dionízio e Apolo encontram-se por meio desta nova estrutura social. Aquilo que se esvai no ar, a desconcretização, o caos, ou seja, manifestações dionízeas deparam-se com uma tentativa apolínea de expressão como forma de realidade já que tenta-se organizar, criticar e explicar aquilo que é incompreensível.


Tá aí o que consegui tirar do texto
Beijos

12 comentários:

Andressa disse...

Olá! Li e apesar de não ter lido o texto mesmo, achei bem interessante as idéias, que parecem ir um pouco além do que Bawman vem tratar de relações líquidas, porque fala não só nas coisas que mudam rápido, mas num novo que surge e a realidade não consegue acompanhar, e acaba querendo ressiginificar dentro de parâmetros aceitáveis, ou mesmo o classificar e excluir. E quanto a idéia do homem se sentir mais a vontade no virtual que se coloca, pelo que compreendi seria quando num ciberespaço, acho que vem resgatar um pouco da idéia do texto que resenhei que seria quando nos sentimos além de nossas capacidades físicas, e quase nos sentimos "super-homens", e ultrapassamos limites, enfim, mais ou menos por aí. Inté

Anônimo disse...

Lido

Juaum disse...

é... bastante sitético, mas imagino que disse oq precisava dizer... algumas construções de frases me incomodaram um tanto dificultando um pouco e atravancando a fluência da leitura... enfim, é coisa pouca.
e essa questão do acaso? será que ele entra em cena somente agora? ou ele sempre esteve presente só que de maneira abafada numa esfera micro? não consigo imaginar existências sem acaso, mesmo quando abafadas por instituições que, como vc coloca, ditam regras sobre o existir.
enfim, é isso.
=)

Laura Regina disse...

concordo um pouco com joao, tive um pouco de dificuldade de entender o que bruna quiz dizer, apesar de "sentir" que era o sufiente pra a gente entender o texto.
sobre o acaso, queria responder a questao: acho q ele sempre existiu, mas talvez nao fosse percebido por causa da "pressão" das instituições, que agora são abafadas, mas tb continuam a existir. a minha sensação é que tudo sempre existiu, mas a relação dos seres humanos com isso tudo é que modifica o forma como são percebidas...
acho q viagem demais... rsrsrs
:)

Bruna_ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruna_ disse...

Acredito que posso não ter me feito muito clara ou até mesmo não ter interpretado corretamente, mas o que quis dizer sobre o acaso é que ele passou de coadjuvante a ator principal. Não quis dizer que ele não poderia existir anteriormente.
Enfim... Laura e Joãozinho, agradeceria muito se por aqui mesmo ou pelo e-mail vocês me falassem o que vocês não entenderam. Isso iria me ajudar e muito e caso fosse necessário poderia depois escrever um outro texto na tentativa de me fazer mais clara :]

É isso
Beijos e espero resposta

( o comentário excluído foi meu)

Jade disse...

eu não acho que o texto ficou confuso, acho que deu pra entender... mas a parte do acaso ficou parecendo que só agora ele entrou em cena...

Anônimo disse...

O passado é deixado totalmente para trás?
Será que ele não ajudaria, de certa forma, a entender o presente também?

Bjo

Bruna_ disse...

"Não há tempo para formulações de críticas ao passado como recurso de justificativas do domínio da tecnologia, já que não estamos diante de um movimento e sim de uma transformação de nível evolutivo da própria espécie humana.
O curioso disto tudo é que formulações teóricas com embasamento crítico existem também,mas não em relação ao passado, e sim aos novos valores que começam a povoar as relações ,às novas maneiras de se situar na realidade, ao início do domínio do desmaterializado território chamado ciberespaço no que diz respeito as relações e suas múltiplas formas de expressões."

Rafinha depois que li essa parte do texto que pensei em colocar as frases iniciais. Justamente de o novo não olhar mais para o velho, mas sim para o próprio novo
Mas concordo com você o passado deve ter ainda sua importância.

Ah, Jade e João vcs tem razão depois de reler hj, realmente apesar de não querer ter dito isso , ficou parecendo que o acaso surgiu agora

Beijos

Anônimo disse...

Talvez o passado ajude a entender esse novo que deve ser observado, tenho uma visão de que várias coisas nos atingem ao mesmo tempo, algumas devem ser postas em primeiro plano, mas acho que nenhuma deve ser desvalorizada.

Mas, não se preocupe, eu entendi a crítica do texto =D e concordo com ele, a gnt percebe isso no dia-a-dai mesmo, quando um avô diz: "no meu tempo não era assim" daí vc responde: "ah, Vô vc tem que se adaptar.." Hehehe =)

E quanto a questão do acaso (apesar de não ter feito o levantamento da questão) me parece que o que Laura falou faz muito sentido, que o que muda é a relação do homem com as coisas, quem sab por isso o acaso não tenha sido percebido antes? ;)

Bjoss

(Brigada pela resposta ^^)

Karyne disse...

lido

Lázaro disse...

Oi Bruna,

apesar de aparentemente respondida, vou por uma dúvida minha. Alguns sabem de minha paixão por História e confesso que fiquei meio ensimesmado... Enfim, lá vai:

O ciberespaço, realmente, matou a História?


Pergunto isso pq tá la no conceito de História que ela é a ciência que olha para o passado,tendo em vista a compreensão do presente e a formulação de conjecturas sobre o futuro.