No capitalismo, o sustentáculo é o dinheiro, obtido sempre através de alguma forma de trabalho – seja verdadeiramente produzido ou uma simulação, como a bolsa de valores – e crescente por causa da tecnologia. Porém, o avanço tecnológico mostrou também seu lado mais negativo: o valor que o sujeito adquire não pelo que é, mas pelo que exerce (seu trabalho) ou até mesmo a falta dele – o desemprego.
Ao observar este cenário, em que a economia vigente dita as regras de ser somente feliz aquele que produz o máximo possível, é clamada uma revolta de todos aqueles que queiram fazer uma crítica voltada ao fundo do problema, às questões sociais, as mudanças descabidas de valores do que é preferencial. O autor denomina estas pessoas de hackers, por modificarem o sistema e introduzirem novos códigos, novos valores, novas concepções. O capitalismo deveria, então, ser destruído ou adquirir novas formas, com o trabalho valendo aquilo que proporciona, e não somente servir para gerar dinheiro; deve haver prazer, buscas de significações ou qualquer outra coisa que o homem deseje. Lembra bastante o que sugere Skinner em Walden II, onde afirma que o trabalho não deve ser a vida em si, mas apenas um sustentáculo físico (alimentação, vestuário, etc) que auxilie na procura da felicidade, na prática do que realmente dá prazer.
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20 de jan. de 2008
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