5 de set. de 2008

SENTIDOS SOBRE IDENTIDADE, CONSUMO E AMIZADE ENTRE ALUNOS DA UFS

AUTORES: João José Gomes dos Santos (Psicologia/UFS); Andressa Almada Marinho Pontes (Bolsista Voluntária PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Marcus Vinicius de Jesus Silva (Bolsista Remunerado PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Karyne Emanoely Lima Cardoso (Bolsista Voluntária PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Kleber Jean Matos Lopes (Orientador - DPS/UFS).

Analisa a produção da subjetividade nas articulações entre o humano e o uso de suportes cibernéticos na atualidade, bem como as experiências de identificação, de amizade e de consumo entre alunos ingressos na Universidade Federal de Sergipe no ano de 2007. No encaminhamento dos planos dessa pesquisa realizaram-se leituras sobre a produção da subjetividade contemporânea e moderna; e análise dos discursos de 19 alunos ingressos na Universidade Federal de Sergipe no ano de 2007, problematizando os sentidos que atribuem as experiências de identificação, consumo e amizade. Esses sentidos formalizaram como categorias de análise o processo de formação, a preocupação com a imagem de si e a presença do dispositivo família nas configurações assumidas para relações de amizade. No que tange aos modos de formação da identidade ressalta-se a escolha profissional, religiosidade e uma moral conservadora nos platôs de organização discursiva. A produção da imagem de si aparece atrelada aos modos de consumo, caracterizado por um movimento que visa primeiro a satisfação própria que a do outro. Ressalta-se a emergência do dispositivo familiar como fundamentador de sentidos atribuídos as relações de amizade. Características como de fraternidade, intimidade, proximidade, igualdade, segurança e conforto configuram essa modalidade de relacionamento nos discursos dos entrevistados. Os primeiros sentidos dessa problematização apontam para a crescente individualização nos modos de subjetivação contemporâneos, bem como para continuidade em problematizar esses processos, no sentido de resistir às estratégias de homogeneização, intolerância e descartabilidade que se fortalecem nas experiências do viver na atualidade.

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