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10 de set. de 2008

PSICOLOGIA, PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E PRODUÇÃO DE IDENTIDADES. Marcus Vinicius de Jesus Silva (Bolsista PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Kleber Jean Matos Lopes (Orientador DPS/UFS).

O desenvolvimento desse trabalho está vinculado à pesquisa realizada sobre a Psicologia, tecnologia e modos de subjetivação contemporâneos, que analisa a produção da subjetividade nas articulações entre o humano e o uso de suportes cibernéticos na atualidade, bem como às experiências de identificação, de amizade e de consumo vividas na atualidade. Para problematizar as relações entre cibercultura e psicologia, atravessada pelo dispositivo do consumo contemporâneo, realizaram-se leituras sobre a produção da subjetividade contemporânea e moderna; e foram analisados os discursos de 19 alunos ingressos na Universidade Federal de Sergipe no ano de 2007, focando os sentidos que atribuem as experiências de identificação, consumo e amizade. Esses sentidos se formalizaram as categorias de análise da pesquisa, no caso o processo de formação, a preocupação com a imagem de si e a presença da família, como um valor que se atribui a relacionamentos importantes, mesmo fora dela. Portanto, esses sentidos marcam movimentos que passam pelo contemporâneo. No que tange aos modos de formação da identidade ressalta-se a escolha profissional, religiosidade e uma moral conservadora nas organizações discursivas. Os primeiros sentidos dessa problematização apontam para a crescente individualização nos modos de subjetivação contemporâneos, bem como para continuidade em problematizar esses processos, no sentido de resistir às estratégias de homogeneização, intolerância e descartabilidade que se fortalecem nas experiências do viver na atualidade. Entende, esse projeto, que a relação entre essas categorias, dispõe um leque de possibilidades para a compreensão do psicológico na contemporaneidade, pois realizam, essencialmente, funções que agregam produção e reconhecimento de si, das relações que mantém com outros e sentidos sobre os modos de estar na vida.

9 de set. de 2008

UMA AMIZADE FAMILIAR PULSA NO CONTEMPORÂNEO

Autores: Andressa Almada Marinho Pontes (Bolsista Voluntária PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Kleber Jean Matos Lopes (Orientador DPS/UFS).

O desenvolvimento desse trabalho está vinculado a pesquisa realizada sobre a Psicologia, tecnologia e modos de subjetivação contemporâneos, que analisa a produção da subjetividade nas articulações entre o humano e o uso de suportes cibernéticos na atualidade, bem como as experiências de identificação, de amizade e de consumo vividas na atualidade. Para problematizar a Amizade mediada por dispositivos tecnológicos realizaram-se leituras sobre a produção da subjetividade contemporânea e moderna; e os discursos de 19 alunos ingressos na Universidade Federal de Sergipe no ano de 2007, focando os sentidos que atribuem as experiências de identificação, consumo e amizade. Esses sentidos se formalizaram como categorias de análise o processo de formação, a preocupação com a imagem de si e a presença da família, como um valor que se atribui a relacionamentos importantes, mesmo fora dela. Daí esse viés familiarista que fundamenta os sentidos atribuídos à amizade entre os discursos analisados, tendo por referência à discussão sobre a amizade feita por Michel Foucault, Francisco Ortega, Hanna Arendt, Jaques Derrida, dentre outros. Esse discurso familiarista vem influenciar a experiência da amizade, seja pela presença marcante de familiares nessas relações, seja pela semântica ou compreensão que se tem da amizade atrelada a expressões “é como um irmão pra mim”. Neste sentido, a relação da amizade se caracteriza pelas idéias de intimidade, fraternidade, igualdade, proximidade. Essa semântica que significa o amigo como íntimo circunscreve a amizade num universo familiar, conhecido e habitual, que pode está a acarretar a transformação da diversidade em identidade, anulando a pluralidade e a diferença nesse modo de relacionamento. Essa articulação amizade-intimidade-proximidade privilegia as afinidades e não as diferenças. O que existe em comum ou semelhante impera, remetendo a uma lógica individualista. Traduzem-se, assim, as formas de sociabilidade em metáforas familiares, na busca por segurança e conforto. No entanto, faz-se necessário a crítica, no sentido de possibilitar às relações de amizade um espaço para falar e agir com liberdade, resistindo aos processos automáticos da lógica familiarista.

5 de set. de 2008

SENTIDOS SOBRE IDENTIDADE, CONSUMO E AMIZADE ENTRE ALUNOS DA UFS

AUTORES: João José Gomes dos Santos (Psicologia/UFS); Andressa Almada Marinho Pontes (Bolsista Voluntária PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Marcus Vinicius de Jesus Silva (Bolsista Remunerado PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Karyne Emanoely Lima Cardoso (Bolsista Voluntária PIBIC/CNPq - Psicologia/UFS); Kleber Jean Matos Lopes (Orientador - DPS/UFS).

Analisa a produção da subjetividade nas articulações entre o humano e o uso de suportes cibernéticos na atualidade, bem como as experiências de identificação, de amizade e de consumo entre alunos ingressos na Universidade Federal de Sergipe no ano de 2007. No encaminhamento dos planos dessa pesquisa realizaram-se leituras sobre a produção da subjetividade contemporânea e moderna; e análise dos discursos de 19 alunos ingressos na Universidade Federal de Sergipe no ano de 2007, problematizando os sentidos que atribuem as experiências de identificação, consumo e amizade. Esses sentidos formalizaram como categorias de análise o processo de formação, a preocupação com a imagem de si e a presença do dispositivo família nas configurações assumidas para relações de amizade. No que tange aos modos de formação da identidade ressalta-se a escolha profissional, religiosidade e uma moral conservadora nos platôs de organização discursiva. A produção da imagem de si aparece atrelada aos modos de consumo, caracterizado por um movimento que visa primeiro a satisfação própria que a do outro. Ressalta-se a emergência do dispositivo familiar como fundamentador de sentidos atribuídos as relações de amizade. Características como de fraternidade, intimidade, proximidade, igualdade, segurança e conforto configuram essa modalidade de relacionamento nos discursos dos entrevistados. Os primeiros sentidos dessa problematização apontam para a crescente individualização nos modos de subjetivação contemporâneos, bem como para continuidade em problematizar esses processos, no sentido de resistir às estratégias de homogeneização, intolerância e descartabilidade que se fortalecem nas experiências do viver na atualidade.

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O blog "Entre Nós" ficou bem parado... Procurando dividir e mostrar das novas empreitadas, aqui expomos os resumos que serão apresentados no 18º Encontro de Iniciação Científica. Serão resumos da comunicação oral de cada plano de trabalho do projeto de pesquisa já concluído o qual viemos trabalhando. Ao mesmo tempo o resumo do painel da pesquisa concluída referente ao mesmo projeto. Seguem os resumos nas próximas postagens.

19 de jan. de 2008

O "Bug" Capitalista

A satisfação do trabalho, a motivação para a escolha de uma carreira profissional, tudo isso parece perder-se dentro da malha capitalista de lucro e dinheiro. O sistema funciona como num "loop", um ciclo que se retroalimenta e que só precisa que alguém forneça seu código de existência. Não está em jogo a satisfação pessoal nem o sentido do fazer, mas sim, para quem e como se é preciso fazer. Trabalhar - e o fazer de uma forma geral - virou um fim que justifica vários meios, mas não o seu próprio; o porquê de exercer determinada profissão, o interesse em buscar novas formas de conhecimento, maneiras de crescer profissionalmente e pessoalmente, são tarefas secundárias, o princípio de tudo está em ser máquina. Ser máquina de trabalho, ser força produtiva e de consumo (ao mesmo tempo), sustentar o "loop". Mas um bom entendendor de informática sabe que se algum código é colocado de forma errada num "loop", as conseqüências serão desastrosas; como o mundo pôde perceber pela ameaça do "bug" - o "bug" acontece quando o "loop" (o ciclo) torna-se infinito, quando se comete um erro na programção do ciclo. O capitalismo é um "bug", algo que não pára, que deve manter um ciclo infinto e que consome as forças de quem o sustenta. Os trabalhadores são as máquinas sustentadoras do capitalismo, que o movimentam e o mantém, que são consumidas por ele como apenas forças, sem que exista qualquer preocupação com sua condição humana, de homem que deve ter bem-estar e satisfação; a prática profissional se transformou numa alimentadora de "bug", algo que move o ciclo do capitalismo. Mas, toda história tem seus heróis, e a esperança é ser "hacker", aquele que burla sistemas e quebra códigos. Estão faltando "hackers" na sociedade capitalista, capazes de mostrar ao homem trabalhador que ele é a prioridade enquanto produtor de conhecimento, não um sistema cíclico que o transforma em máquina de produção, para que o próprio homem possa pensar sobre qual o sentido do seu fazer. "Hackers" que não apenas destruam o que já existe, mas que construam coisas novas e que possam valorizar aquele que tem mais importância na construção do social - o homem.